segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Mestrado e Doutorado em Administração na UNIFOR
O PPGA – UNIFOR oferta 25 vagas para o Curso de Mestrado e 5 vagas para o Curso de Doutorado. O período de inscrição iniciou-se em 9 de novembro e vai até 04 de dezembro de 2009. O valor da taxa de inscrição é de R$ 70,00 (setenta reais), a ser paga na Tesouraria da UNIFOR. As inscrições podem ser feitas na Secretaria do PPGA (Sala 03, Bloco Q), situado na Avenida Washington Soares, nº 1321, Bairro Edson Queiroz, Fortaleza. O telefone é 85-3477.3229. As aulas serão ministradas nas segundas e terças-feiras, nos períodos manhã, tarde e noite. O Programa é recomendado pela CAPES - Conceito 4. Documentos exigidos para a inscrição- Para todos os candidatos:a) Ficha de inscrição;b) 02 fotos 3x4 coloridas;c) Identidade e CPF (cópias autenticadas) ou passaporte (cópia) se estrangeiro; d) Comprovante de pagamento da taxa de inscrição; e) Currículo Lattes (obter no site do CNPq) devidamente comprovado ou Currículo Vitae devidamente comprovado, se o candidato for estrangeiro; f) Procuração (cópia autenticada), caso a inscrição seja feita por procurador. Para candidatos ao Mestrado (além dos documentos de acima listados): a) Histórico Escolar de Graduação (cópia autenticada) e Diploma de Graduação em Administração ou em áreas afins (cópia autenticada). b) Projeto de Pesquisa (em português), vinculado às linhas de pesquisa do PPGA, impresso em 03 (três) vias e 01 (uma) cópia em CD não regravável, composto de Título, Introdução com Justificativa, Objetivos, Metodologia, Resultados Esperados, Cronograma de Execução e Referências - de 5 a 10 páginas (ver modelo). - Para candidatos ao Doutorado (além dos documentos acima listados): a) Diploma de Graduação (cópia autenticada) em Administração ou em áreas afins, expedido por IES reconhecida pelo MEC, além do Diploma de Mestrado (cópia autenticada) e Histórico Escolar de Mestrado (cópia autenticada) em Administração ou em áreas afins, ou declaração de que o diploma encontra-se em fase de expedição.b) Projeto de Pesquisa (em português), vinculado às linhas de pesquisa do PPGA, impresso em 03 (três) vias e 01 (uma) cópia em CD não regravável, composto de Título, Introdução com Justificativa, Objetivos, Metodologia, Resultados Esperados, Cronograma de Execução e Referências - de 10 a 20 páginas. c) Duas (02) cartas de recomendação assinadas por professores da Instituição de Ensino Superior na qual foi realizado o mestrado. Para maiores detalhes, verifique em http://www.unifor.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=55&textCode=5345&date=currentDate
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Indicação de Livro
Depois de vários meses sem postar, retorno com a indicação de um livro que passarei a adotar em minhas aulas de Empreendedorismo. Falo do livro "O Empreendedor Inovador" de Soumodip Sarkar. Com uma linguagem leve e didática, este livro tenta explicar os conceitos, a importância, os ingredientes e o processo que envolve o empreendedorismo e a inovação, e destaca o fato de os dois serem inseparáveis. Trata-se de um livro pioneiro na forma como os dois temas são abordados, onde o destaque fica para a interrelação entre ambos. O principal ponto forte do livro é exatamente essa interrelação, o que em geral não encontramos nos demais livros de empreendedorismo, muito mais preocupados em ensinar o passo-a-passo da montagem de um Plano de Negócios. Portanto, o livro cabe muito bem nos cursos de pós-graduação, onde buscamos muito mais compreender a teoria do empreendedorismo do que propriamente encorajar os alunos a empreender. Para finalizar, espero manter atualizado o blog com maior frequência, visto que estamos próximos do período de férias. Aos visitantes do blog, peço um tempinho de vocês para darem uma olhada no blog da Associação de Moradores Amigos do Bosque - AMAB, criado e administrado por mim, com o intuito de promover ações que visem à construção do Parque Guararapes. O endereço do blog é: http://parqueguararapes.blogspot.com/
terça-feira, 28 de julho de 2009
Barbalha e o Cariri: Terra de Oportunidades
Para dar início aos trabalhos do projeto: "Política de Atração de Investimentos no Município de Barbalha", estivemos com a equipe da ACEP no auditório da Faculdade de Medicina daquela cidade, juntamente com os gestores e representantes classistas, para expor detalhes do estudo. A reunião foi registrada pela Prefeitura Municipal em sua página eletrônica (http://www.barbalha.ce.gov.br/estudo_tec.php).
Depois da reunião, realizamos inúmeras visitas aos principais pontos estratégicos de desenvolvimento municipal e constatamos como é surpreendente a riqueza e as oportunidades de negócios passíveis de realização na região conhecida como CRAJUBAR - Crato, Juazeiro e Barbalha. Quero destacar a visita no Sítio Barreiras (http://www.sitiobarreiras.com.br/), o 2º maior produtor de banana do Estado do Ceará, que fica localizado no município de Missão Velha. Outro caso de sucesso na região que tivemos oportunidade de conhecer, foi a Farmace (http://www.farmace.com.br/), situada em Barbalha. É uma indústria fabricante de soluções parenterais de grandes e pequenos Volumes e concentrados polieletrolíticos para hemodiálise. Muito embora esses casos de sucessos, juntamente com o APL de Calçados, fogem um pouco da realidade local, a economia do município de Barbalha tem sua base tradicional no comércio e na agricultura. A instalação da CEASA Cariri dará um impulso na economia agrícola do município. Outros empreendimentos industriais têm importância regional, como a ITAPUÍ S. A. - antiga IBACIP (Indústria Barbalhense de Cimento Portland), concessão da Cimento Nassau, e a usina de açúcar Manoel Costa Filho (a qual, entretanto, está hoje desativada). Há a atividade econômica ligada ao turismo e ao atendimento a pessoas em tratamento de saúde que abrange todo o nordeste. Em grande fase de crescimento econômico que o Cariri se encontra, Barbalha também contribui com aumento do turismo, por sua privilegiada situação ao sopé da floresta nacional do araripe, e investimento em saúde (realizando procedimentos oncológicos, tratamento clínico oncológico, cirurgia cardíaca, neurocirurgia e terapia de reposição renal. Além dos prédios históricos, tais como o Engenho Tupinambá, o Casarão Hotel, a Casa de Câmara e a Cadeia Pública, o turismo de Barbalha atrai pela Estância hidromineral com mais de 30 fontes de águas naturais. Algumas delas formam piscinas naturais e de águas minerais e hipotermais. Uma parte representativa da Floresta Nacional do Araripe, que é um importante ecossistema da flora e fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção, está encravada no município. Quem for ao município não deve deixar de visitar o Arajara park, que é um parque temático a 920 metros acima do nível do mar, com várias piscinas, toboáguas, gruta, trilha e meios para recreação infantil, além do Balneário do Caldas, que fica a mais de 700 metros de altitude. Diferentemente do Arajara Park, o local de lazer é mais popular e possui piscinas, cascatas, palhoças e duas fontes naturais de águas térmicas, além de chalés de veraneio e o Hotel das Fontes que completam a estrutura do Balneário. Aliás, ao contrário que costumeiramente ocorre, se você for para Barbalha, não esqueça de ir para Juazeiro do Norte e/ou Crato.
Depois da reunião, realizamos inúmeras visitas aos principais pontos estratégicos de desenvolvimento municipal e constatamos como é surpreendente a riqueza e as oportunidades de negócios passíveis de realização na região conhecida como CRAJUBAR - Crato, Juazeiro e Barbalha. Quero destacar a visita no Sítio Barreiras (http://www.sitiobarreiras.com.br/), o 2º maior produtor de banana do Estado do Ceará, que fica localizado no município de Missão Velha. Outro caso de sucesso na região que tivemos oportunidade de conhecer, foi a Farmace (http://www.farmace.com.br/), situada em Barbalha. É uma indústria fabricante de soluções parenterais de grandes e pequenos Volumes e concentrados polieletrolíticos para hemodiálise. Muito embora esses casos de sucessos, juntamente com o APL de Calçados, fogem um pouco da realidade local, a economia do município de Barbalha tem sua base tradicional no comércio e na agricultura. A instalação da CEASA Cariri dará um impulso na economia agrícola do município. Outros empreendimentos industriais têm importância regional, como a ITAPUÍ S. A. - antiga IBACIP (Indústria Barbalhense de Cimento Portland), concessão da Cimento Nassau, e a usina de açúcar Manoel Costa Filho (a qual, entretanto, está hoje desativada). Há a atividade econômica ligada ao turismo e ao atendimento a pessoas em tratamento de saúde que abrange todo o nordeste. Em grande fase de crescimento econômico que o Cariri se encontra, Barbalha também contribui com aumento do turismo, por sua privilegiada situação ao sopé da floresta nacional do araripe, e investimento em saúde (realizando procedimentos oncológicos, tratamento clínico oncológico, cirurgia cardíaca, neurocirurgia e terapia de reposição renal. Além dos prédios históricos, tais como o Engenho Tupinambá, o Casarão Hotel, a Casa de Câmara e a Cadeia Pública, o turismo de Barbalha atrai pela Estância hidromineral com mais de 30 fontes de águas naturais. Algumas delas formam piscinas naturais e de águas minerais e hipotermais. Uma parte representativa da Floresta Nacional do Araripe, que é um importante ecossistema da flora e fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção, está encravada no município. Quem for ao município não deve deixar de visitar o Arajara park, que é um parque temático a 920 metros acima do nível do mar, com várias piscinas, toboáguas, gruta, trilha e meios para recreação infantil, além do Balneário do Caldas, que fica a mais de 700 metros de altitude. Diferentemente do Arajara Park, o local de lazer é mais popular e possui piscinas, cascatas, palhoças e duas fontes naturais de águas térmicas, além de chalés de veraneio e o Hotel das Fontes que completam a estrutura do Balneário. Aliás, ao contrário que costumeiramente ocorre, se você for para Barbalha, não esqueça de ir para Juazeiro do Norte e/ou Crato.
domingo, 26 de julho de 2009
Visita ao Piauí
Em viagem ao Piauí, especificamente nas cidades de Santa Cruz dos Milagres e Pedro II, fiquei admirado pela beleza das paisagens do sertão. Santa Cruz dos Milagres fica a cerca de 180 km de Teresina e é um santuário tendo três grandes festas religiosas por ano: uma em setembro que vai do dia 4 ao dia 14 - festa da exaltação da Santa Cruz, quando vem pessoas de todos os estados do Brasil. A outra ocorre em maio, quando acontece a chamada "invenção". É uma demonstração de fé que não se vê em outros lugares do Brasil, tendo em vista que a cidade não tem estrutura para receber e acolher tanta gente. A cidade, com cerca de 3 mil pessoas, nessa época abriga mais de 15 mil pessoas que circulam pelas ruas debaixo de sol de 40º e não reclamam. Elas tomam banho no rio São Nicolau que corta a cidade e dormem em rede armadas em carroceria de caminhões ou em arvores sem folhas pois na época é verão. Fazem comida em panelas de ferro sobre pedras ao ar livre com água do rio onde todos tomam banho. A outra visita foi em Pedro II, cujo principal produto de sua economia é a extração de pedras semipreciosas, com destaque para as minas de opalas, que são as mais belas e puras encontradas em todo o solo brasileiro. Também se destaca um rico artesanato à base de fio de algodão, que dá origem a belas tapeçarias e redes. Entre as belezas naturais, estão o Morro do Gritador, canion com cerca de 280 metros a uma altitude de 730 metros acima do nível do mar; a Cachoeira do Salto Liso, com suas águas frias e cristalinas com véu de água de cerca de 30m; o Olho d'água Buritizinho, entre outros. Os sítios arqueológicos retratam a vida do homem pré-histórico nestas terras. Um conjunto arquitetônico em estilo barroco revela uma Pedro II histórica. A verdade é que precisamos conhecer melhor nosso país, pois mesmo em rincões ditos como sem interesse, o que falta apenas é investir em infraestrutura turística para que torne viável o local.
domingo, 12 de julho de 2009
Doutorado em Administração na UNIFOR
A UNIFOR oferecerá a partir de 2010 o Doutorado em Administração. Agora nosso curso se transformou em um PPGA - Programa de Pós Graduação em Administração - Mestrado e Doutorado. Trata-se de uma vitória relevante para os professores e colaboradores do CMA e coloca a UNIFOR no seleto grupo de universidades que possuem doutorado em Administração. A notícia foi dada pela Capes/MEC, após divulgar na sexta-feira, 10, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2008 e 2009. As propostas foram analisadas e recomendadas durante a 109ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), entre os dias 22 e 25 de junho, em Brasília. A lista das propostas recomendadas encontra-se disponível na página eletrônica da Capes no link:
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Enanpad 2009 - Resultados
É com satisfação que obtive notícia da aprovação de 2 artigos no XXXIII Encontro da ANPAD - EnANPAD que será realizado entre 19 a 23 de setembro de 2009 em São Paulo/SP. Além do artigo "Gestão nas Organizações do Terceiro Setor: Contribuição para um Novo Paradigma nos Empreendimentos Sociais" feito em parceria com Maiso Dias e Vilma Moreira, minha maior satisfação ficou com a aprovação do artigo Empreendedorismo, Competitividade e Crescimento Econômico: Algumas Evidências Empíricas, já comentado e cujo resumo vocês podem ler na postagem de 5 de maio último. Trata-se de uma pesquisa recente que venho desenvolvendo sobre as relações entre empreendedorismo e competitividade, utilizando dados do GEM - Global Entrepreneurship Monitor e de outros indicadores macroeconômicos. Nada mal para uma pesquisa ainda exploratória que pode render ainda muitos artigos!! Abraços.
terça-feira, 30 de junho de 2009
3Es - ANPAD
Participei do IV Encontro de Estudos em Estratégia / 3Es, que foi realizado de 21 a 23 de junho de 2009, na cidade de Recife, Pernambuco, sob promoção da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração - ANPAD e de responsabilidade da Divisão Acadêmica de Estratégia em Organizações – ESO. Na qualidade de co-autor, os artigos "Planejamento Estratégico como Ferramenta de Gestão para Organizações do Terceiro Setor - Um Estudo dos Empreendimentos Sociais Apoiados pela Ashoka" e "Estratégias de Gestão para a Sustentabilidade de Organizações do Terceiro Setor - Um Estudo dos Empreendimentos Sociais Apoiados pela Ashoka", feitos com Maiso Dias, e "Estratégia para Seleção de Empresas de Base Tecnológica Candidatas à Incubação: Aplicação de uma Metodologia Multicritério de Apoio à Tomada de Decisão", com Lira Neto, foram apresentados com sucesso. O resumo desses artigos podem ser obtidos no link: http://www.anpad.org.br/evento.php?acao=subsecao&cod_edicao_subsecao=467&cod_evento_edicao=43&interna=true#3es_2009
Caso desejem os artigos completos terei o prazer de encaminhá-los!
sábado, 27 de junho de 2009
Michael Jackson - Heal The World
Porque não posso deixar em branco que as músicas deste senhor fizeram parte da minha adolescência, principalmente com "Happy", "Ben", "I'll be there", "Music and Me", "One Day in Your Life", na época em que ele ainda fazia parte dos Jackson 5. São boas memórias e para sempre será lembrado como o rei da música pop. O mundo perdeu um dos últimos ícones da música. Sem falsos sentimentalismos só porque ele partiu, mas que o mundo neste momento reflita com as mensagens de "Heal The World"!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
The Right Places to Learn Entrepreneurship
Quase um mês sem postar, envolvido com avaliações de provas e trabalhos de final do semestre, além de viagem à Recife para participar do 3Es (Encontro de Estudos em Estratégia) da ANPAD e apresentar trabalhos, retorno com um assunto bastante interessante para aqueles que possuem condições de estudar no país que é o berço da educação empreendedora. O jornal "The New York Times" publicou em 30/9/2007 uma reportagem sob o título "The Right Places to Learn Entrepreneurship". Vocês podem ler no link a seguir: http://www.nytimes.com/2007/10/30/business/30toolkit.html
As principais sugestões da reportagem são as seguintes:
"It found that the best places to get an undergraduate education were Babson College, Indiana University, Syracuse University, the University of Arizona, and the University of Pennsylvania. The best places for learning online were Boston University, the University of Houston at Victoria, the University of Wyoming, and Western Carolina University. For cross-disciplinary studies, the choices were Cornell, the Massachusetts Institute of Technology, Stanford University, the University of North Carolina at Chapel Hill and Wake Forest. For graduate school, the top places were Babson, Harvard, Indiana University, M.I.T., Stanford, Syracuse, the University of Arizona, University of California at Berkeley, the University of California, Los Angeles, the University of North Carolina at Chapel Hill and the University of Pennsylvania. The top choices for executive education were Babson, Harvard, Northwestern, Stanford, the University of Chicago and the University of Texas at Austin".
sábado, 23 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Seminário Internacional Franco-Brasileiro
Dentro da programação do ano da França no Brasil, a Universidade de Fortaleza - UNIFOR está realizando entre os dias 19, 20, 21 e 22 de maio de 2009 o SEMINÁRIO INTERNACIONAL FRANCO-BRASILEIRO, em parceria com a Universidade do Havre, um ciclo de palestras que envolvem professores pesquisadores, cientistas, administradores e alunos. Talvez pela relação com a França, onde fiquei quase 4 anos fazendo meu doutorado, fui convidado pela programação do evento para participar hoje, na qualidade de debatedor, da palestra da Profa. Dra. Béatrice Bourdelois, cujo tema foi "Le développement du Droit Français du Commerce international, un atout pour les relations franco-brésiliennes". Por ser leigo em Direito Internacional, dediquei meu debate a um tema relevante, porém controverso, para o comércio internacional, que é a possibilidade do Brasil de se valer do Direito Internacional como uma das principais estratégias para barrar o protecionismo, principalmente do agronegócio.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Empreendedorismo, Competitividade e Crescimento Econômico: Algumas Evidências Empíricas
Muito embora ainda estivesse comemorando a aprovação de 3 artigos para o 3Es (evento de maior relevância da Divisão Acadêmica de Estratégia em Organizações da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração - ANPAD) que ocorrerá em Recife entre os dias 21 e 23 de junho, submeti 3 artigos para o EnANPAD. Entre os artigos, estou torcendo para a pesquisa recente que ando desenvolvendo sobre as relações entre empreendedorismo e competitividade. Algumas conclusões interessantes obtive nesse artigo que espero sua aprovação. Em outra oportunidade disponibilizarei o artigo no blog, mas antes apresento o resumo do artigo. Forte abraço.
Apesar do crescente interesse sobre o empreendedorismo, existe uma lacuna no que se refere à existência de análises de sua relação com o crescimento econômico e a competitividade. De um lado, o relatório do Global Entrepreneurship Monitor - GEM lançou a hipótese da curva "U", onde propõe que essa relação tem o seguinte formato: a taxa de empreendedorismo dos países é decrescente à medida que se eleva a renda per capita até certo ponto, a partir do qual, esta passa a crescer com o avanço da inovação. Concomitantemente, o estudo tratou de outra relação importante, que é entre empreendedorismo e competitividade. O objetivo deste estudo é analisar a taxa de empreendedorismo total, medida pelo GEM, avaliando-se quais as variáveis que possuem maior relevância na explicação do empreendedorismo. Para atingir tal fim, essa pesquisa utilizou uma amostra de 64 países, com dados transversais referentes ao ano de 2007, sendo construídos dois modelos econométricos, utilizando-se, na estimativa das equações, o Método de Mínimos Quadrados. Os resultados encontrados indicam que a relação entre empreendedorismo e níveis de renda segue o padrão da curva “U”. Por outro lado, embora vários autores identifiquem que fatores de competitividade são importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo, a pesquisa não chegou à mesma conclusão. O estudo aponta que esses aspectos parecem atuar em direção contrária à promoção do empreendedorismo nos países menos ricos e maneira insignificante nos países mais ricos.
Apesar do crescente interesse sobre o empreendedorismo, existe uma lacuna no que se refere à existência de análises de sua relação com o crescimento econômico e a competitividade. De um lado, o relatório do Global Entrepreneurship Monitor - GEM lançou a hipótese da curva "U", onde propõe que essa relação tem o seguinte formato: a taxa de empreendedorismo dos países é decrescente à medida que se eleva a renda per capita até certo ponto, a partir do qual, esta passa a crescer com o avanço da inovação. Concomitantemente, o estudo tratou de outra relação importante, que é entre empreendedorismo e competitividade. O objetivo deste estudo é analisar a taxa de empreendedorismo total, medida pelo GEM, avaliando-se quais as variáveis que possuem maior relevância na explicação do empreendedorismo. Para atingir tal fim, essa pesquisa utilizou uma amostra de 64 países, com dados transversais referentes ao ano de 2007, sendo construídos dois modelos econométricos, utilizando-se, na estimativa das equações, o Método de Mínimos Quadrados. Os resultados encontrados indicam que a relação entre empreendedorismo e níveis de renda segue o padrão da curva “U”. Por outro lado, embora vários autores identifiquem que fatores de competitividade são importantes para o desenvolvimento do empreendedorismo, a pesquisa não chegou à mesma conclusão. O estudo aponta que esses aspectos parecem atuar em direção contrária à promoção do empreendedorismo nos países menos ricos e maneira insignificante nos países mais ricos.
domingo, 3 de maio de 2009
Festa tricolor no Castelão: Leão é Tricampeão Cearense
Hoje é só para comemorar !!
Um dia histórico para a nação tricolor. Com muita garra, determinação, vontade em campo e uma festa espetacular nas arquibancadas, o Fortaleza conquistou o Tricampeonato Cearense em cima do maior rival. O artilheiro do Estadual, Marcelo Nicácio, fez o gol do título aos 8 minutos do segundo tempo. O Leão completou a 13ª partida de invencibilidade - contando o Cearense e a Copa do Brasil. O título é conquistado de maneira incontestável. Ao longo do campeonato, o Tricolor de Aço foi o time que mais fez pontos, teve o maior número de vitórias e o ataque mais positivo, fez o artilheiro da competição, a defesa menos vazada entre os finalistas e disparado o melhor saldo de gols. Nos clássicos decisivos, o Tricolor foi superior na primeira partida, venceu e administrou, com competência, a vantagem do empate neste domingo. O Ceará abriu o placar logo aos 12 minutos do primeiro tempo, através de Arlindo Maracanã, que completou cruzamento da esquerda com uma cabeçada indefensável. O Leão teve dificuldades na primeira parte do jogo, criou pouco e não conseguiu acertar a marcação. Na etapa final, o time veio disposto a decidir o campeonato. Empurrado pela força da torcida, que fez tremer as arquibancadas do Castelão, o Fortaleza chegou ao empate. Aos 8 minutos, Bismarck levantou na área e Marcelo Nicácio fuzilou de cabeça: 1 a 1. Festa tricolor!!! Após o empate, o jogo ficou mais aberto ainda. Desesperado, o adversário partiu pra tentar o gol da vitória e o Leão assustava nos contra-ataques com Wanderley, e depois com Luiz Carlos, que entrou aos 20 minutos. Nos dez minutos finais, o Tricolor sofreu pressão, mas o goleiro Douglas, numa partida histórica, fez grandes defesas, garantiu o empate e o título cearense. Nos últimos dez anos, foi a oitava conquista tricolor, numa prova de superioridade absoluta no Estado. A festa tricolor deve durar por muito tempo. Mas, após a folga desta segunda-feira, os atletas treinarão na terça-feira pela manhã, no PV, e retornam para a concentração. Na quarta-feira, às 21h50, no estádio Castelão, o Tricolor de Aço joga com o Flamengo pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Será um duelo de Tricampeões! Parabéns Nação Tricolor!!!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Troque um Parlamentar por 344 Professores
Caros amigos,
Sem tempo para postar, ocupadíssimo com artigos, aulas e projetos, coloco uma mensagem recebida por um colega que como todos nós estão estupefados com os desmandos atuais de nossos congressistas. Trata-se de uma carta de um professor de Física do interior da Bahia. Vale a pena ler e repassar aos seus colegas. Abraços.
Prezado amigo! Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00 Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos aensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais deR$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior ! Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será: 'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'. COMO VOCE VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA??REPASSEM, EU JÁ ADERI À CAMPANHA
Sem tempo para postar, ocupadíssimo com artigos, aulas e projetos, coloco uma mensagem recebida por um colega que como todos nós estão estupefados com os desmandos atuais de nossos congressistas. Trata-se de uma carta de um professor de Física do interior da Bahia. Vale a pena ler e repassar aos seus colegas. Abraços.
Prezado amigo! Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00 Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos aensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais deR$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior ! Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será: 'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'. COMO VOCE VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA??REPASSEM, EU JÁ ADERI À CAMPANHA
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Cabeça Chata, mas Inteligente
Um estado pobre como o Ceará, onde secularmente vem sofrendo com as agruras do sertão semi-árido, tem algo de surpreendente quando se identifica no seu ambiente humano um celeiro de cientistas e de profissionais que se destacam no desenvolvimento de novas tecnologias. Será uma inteligência calcada na busca de soluções pelas dificuldades inerentes ao seu ambiente físico? A verdade é que nosso estado lidera a taxa de aprovação do vestibular mais difícil do país, o ITA, superando até mesmo os paulistas. Em termos de pesquisa acadêmica, segundo dados da FUNCAP - Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa, o Estado no período de 1997 a 2007 cresceu a taxas de 22 a 27%. Ou seja, em 1997 a comunidade científica cearense publicou 1.191 artigos, enquanto em 2007 foram 7.560. Portanto, aproveitemos esse potencial para desenvolver o Estado com a implantação de negócios de base tecnológica, muito mais competitivos nos dias de hoje do que a implantação de setores industriais tradicionais, tais como refinarias de petróleo e siderúrgicas, muito mais dependentes de insumos importados e prejudiciais ao meio ambiente.
terça-feira, 7 de abril de 2009
O Ócio Criativo
A inovação tecnológica tem mudado muito o padrão de consumo das pessoas, mas certos costumes devem ser preservados pela necessidade de manter hábitos saudáveis. Há quase um ano decidi interromper minha assinatura do jornal, não somente porque a versão digital trazia a íntegra de todas as reportagens, mas também pelo meu tempo reduzido a leitura. Além do mais, isso me fez poupar alguns reais e tempo para me dedicar a música. Ontem recebi uma proposta interessante para assinar um jornal da cidade e hoje senti novamente o prazer de deitar em uma rede e ler mais demoradamente as notícias. Não sei se pela "novidade" ou pelo descanso adquirido com quinze minutos se deleitando com a leitura, mas esse tempo precioso me fez refletir da importância de parar alguns minutos. Já dizia o autor do "Ócio Criativo" que o homem deve buscar uma combinação equilibrada de trabalho, estudo e lazer. A criatividade humana, fonte primária da inovação, deve ser alimentada com a leitura, até mesmo a mais frugal possível. Na edição do jornal de hoje não me causou maior interesse nem a parte de esportes, com as notícias do meu Fortaleza, nem o misterioso "desaparecimento" da prefeita nesses últimos dias, mas a coluna do Ayrton Monte, que em um trecho de sua coluna, cujo título é "Domingos", relata a importância da curiosidade: "A curiosidade, para mim, é o motor da criação, da paixão e do encantamento". Ora, penso da mesma maneira, mas adiciono ainda a necessidade de momentos de reflexão, não somente para repor as energias, mas também para planejar a vida, em todos os seus sentidos, em busca da melhoria no trabalho, nas relações familiares e com o mundo.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Educação Empreendedora
Educar e propiciar aos jovens a oportunidade de realizar suas potencialidades é a tarefa maior da educação universitária. Mas como fazê-lo? A roda viva da economia, acelerada com as novas tecnologias, faz com que a competividade não seja apenas entre as nações. Os velhos modelos de ensino já não servem. Não basta apenas se aprofundar em modelos teóricos. É imprescindível saber aplicá-los e utilizá-los no dia-a-dia. Hoje, o que é mais importante não é acumular conhecimento, mas aprender a buscá-lo onde estiver. O jovem precisa desenvolver atitudes, comportamentos e potencialidades novas, com as quais ele vai buscar seu diferencial no mercado. Estimular a imaginação e, concomitantemente, aperfeiçoar os ensinamentos em sala de aula, são os principais desafios que confrontam a pedagogia do empreendedorismo.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Quem quer ser um milionário?
Excelente dica de cinema é o filme indiano "Quem Quer Ser um Milionário?". O filme retrata os caminhos de Jamal K. Malik (Dev Patel), um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Inicialmente desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas feitas. Essas respostas que o levaram a ganhar os 20 milhões foram obtidas durante suas andanças em uma Índia extremamente desigual. Em um país onde a estrutura social as pessoas vivem em castas, a possibilidade de ascensão social surge em um programa de TV. Em cenas rápidas de tirar o fólego, o filme vai e volta entre o passado e o futuro, deixando o espectador a par de como ele soube responder as perguntas. Claro que o filme exagera em alguns pontos, com alguns clichês, mas a mensagem que nos deixa é a de que a vida é mesmo um laboratório, cujas experiências e aventuras, mesmo em condições mais precárias, podem mudar o destino das pessoas.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Determinantes Socioeconômicos e Comportamentais da Propensão a Empreender de Estudantes
Excelente sexta-feira de véspera de carnaval, pois participei hoje da sessão de defesa da dissertação, na qualidade de orientador e membro da banca, sob o tema "Determinantes Socioeconômicos e Comportamentais da Propensão a Empreender de Estudantes de Teresina - PI" do mestrando Kelsen Silva. A banca decidiu pela nota 9,0 (nove) pela qualidade do trabalho. A dissertação buscou verificar a influência dos aspectos sócio-econômicos e comportamentais dos alunos em fase de conclusão dos cursos de Administração de Empresas nas IES de Teresina na propensão a empreender, utilizando como apoio teórico o trabalho desenvolvido por David McClelland. Com uma abordagem quantitativa, a pesquisa utilizou uma amostra de 312 casos, cujos dados foram conduzidos através da análise discriminante múltipla, que apontou dentre os trinta e dois fatores sócio-econômicos e comportamentais, três que se destacaram com maior poder discriminatório, sendo os que mais influenciam na propensão a empreender. São esses: comprometimento, busca de informações, persuasão e rede de contatos, enquanto fatores que melhor prevêem a propensão. Quanto aos aspectos socioeconômicos verificou-se o predomínio feminino na propensão ao empreendedorismo, com focos de independência e na vida profissional. Depois da defesa a meta agora é transformar a dissertação em alguns artigos para eventos e periódicos, em busca dos suados pontos Qualis. Saudações e ótimo carnaval.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Artigo na revista Insight Empresarial
Depois de quase três meses retorno ao blog com a íntegra do artigo publicado na revista Insight Empresarial, um projeto dos trainees do Grupo Marquise. O convite foi feito por um ex-aluno da UFC que faz parte do programa. A revista foi publicada em setembro de 2008 com uma tiragem de 4.200 exemplares. Um abraço a todos e aguardo os comentários e críticas quanto ao artigo.
O mundo tem passado por uma série de transformações, principalmente no século XX, quando foi criada a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os profissionais buscavam se empregar principalmente em instituições públicas, bancos e multinacionais, tendo como sustentação as elevadas taxas de crescimento econômico dos países. Entretanto, os anos 80 e 90 trouxeram várias mudanças para a economia mundial, entre elas os fenômenos da competitividade global e das inovações tecnológicas e suas transformações no mercado de trabalho. Fatores como a globalização e a terceirização das atividades acentuaram esse impacto, pois grandes empresas, juntamente com a política de privatização do setor público postulada pelo “Consenso de Washington”, realizaram demissões em massa, contribuindo para o aumento do índice de desemprego no Brasil e no mundo. Isso fez com que muitas pessoas, por motivo de sobrevivência ou por falta de oportunidades, utilizando-se de poupanças resultantes das indenizações de trabalho, FGTS, empréstimos bancários e familiares, iniciassem seus próprios negócios sem nenhum tipo de preparo e informação.
Essa falta de preparação fez com que aumentasse o índice de mortalidade de pequenas e médias empresas em geral, que atinge cerca de 60% no quarto ano de existência (Sebrae, 2004). Parte desse fenômeno é devido ao que a literatura chama de empreendedores involuntários, composto por jovens recém-formados e pelas pessoas que foram demitidas em função dos processos de fusões, privatizações e reengenharia, os quais, não conseguindo retornar ao mercado formal de trabalho, têm na criação do próprio negócio, uma alternativa de trabalho e renda.
De acordo ainda com o último relatório do GEM (2006), apesar do Brasil está caindo no ranking internacional de empreendedorismo, os números demonstram que o empreendedorismo por oportunidade vem crescendo desde 2003, atingindo 57% da população de empreendedores iniciais e uma diminuição na proporção de empreendedores por necessidade (43%).
Esses números poderiam ser diferentes caso a cultura empreendedora tivesse sido disseminada no Brasil há mais tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, os primeiros cursos de empreendedorismo surgiram logo após a Segunda Grande Guerra. Em 1971 existiam apenas 16 faculdades e universidades que ministravam essa disciplina, enquanto que hoje as estimativas apresentam mais de 800. Os estudantes americanos estão cada vez mais interessados em participar de cursos, muitas vezes motivados pelo interesse em criar seus próprios negócios e, em paralelo, no mundo acadêmico, o empreendedorismo tem dominado as pesquisas em administração.
Ao contrário da longa tradição registrada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, no Brasil poucas instituições de ensino superior têm implantado programas de empreendedorismo em seus currículos regulares. No Brasil, o primeiro curso de empreendedorismo que se tem notícia surgiu, em 1981, na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP, por iniciativa do professor Ronald Degen e chamava-se “Novos Negócios”. O curso pertencia ao Curso de Especialização em Administração para Graduados (Ceag). Em 1984 o curso foi estendido para a graduação, denominado de “Criação de Novos Negócios – Formação de Empreendedores”.
Quando se aborda o empreendedorismo, algumas pessoas ainda postulam que as características empreendedoras do ser humano são inatas e, portanto, apenas uma minoria eleita nasceria com esse dom, enquanto a maioria estaria destinada a exercer sua atividade econômica na condição de assalariado.
Na realidade, a história tem demonstrado que as capacidades espontâneas dos empreendedores natos têm um papel fundamental no desenvolvimento econômico das nações. Entretanto, mesmo nos países desenvolvidos, onde o ensino de empreendedorismo está mais avançado, tem sido uma árdua tarefa convencer a sociedade de que as características empreendedoras de uma pessoa possam ser adquiridas e desenvolvidas por meio de um aprendizado especial.
O conceito de empreendedorismo tem evoluído bastante ao longo dos últimos anos, não mais se limitando aos ensinamentos ligados à criação de empresas, se direcionando para campos de pesquisa bastante abrangentes, tais como o empreendedorismo corporativo como um meio de crescimento e renovação para grandes empresas, teorias sobre empreendedorismo internacional e empreendedorismo social.
Essas mudanças não aconteceram por acaso, elas são decorrentes dos acontecimentos que afetam nossas sociedades e introduzem rupturas nas empresas, nos indivíduos e na formação educacional, a tal ponto que podemos considerá-lo como uma verdadeira “revolução científica” ao senso de Thomas Kuhn. Ou seja, o empreendedorismo vem se transformando em um novo paradigma científico.
O empreendedorismo constitui uma nova disciplina? Nosso ponto de vista é que a história nos ensinou que o desenvolvimento de uma disciplina é decorrente da construção cultural e social provocada pelas mudanças que revolucionam uma sociedade. Nessas condições, levantamos a hipótese que o empreendedorismo se encontra atualmente em uma fase transitória em busca de uma mudança em seu status, de paradigma à disciplina científica. Essa ambigüidade de status é que talvez explique os problemas atuais de reconhecimento e do posicionamento entre as demais disciplinas.
O empreendedorismo é uma disciplina e, portanto, como toda disciplina, pode ser ensinada. A realidade atual é que o ensino de empreendedorismo vem se disseminando com rapidez no Brasil. Ele está presente na governança, no meio empresarial, nas instituições representativas de classe e de ensino, o que demostra, inequivocadamente, que o espírito empreendedor pode ser adquirido, ao contrário daqueles que afirmam que é uma característica inata.
O mundo tem passado por uma série de transformações, principalmente no século XX, quando foi criada a maioria das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os profissionais buscavam se empregar principalmente em instituições públicas, bancos e multinacionais, tendo como sustentação as elevadas taxas de crescimento econômico dos países. Entretanto, os anos 80 e 90 trouxeram várias mudanças para a economia mundial, entre elas os fenômenos da competitividade global e das inovações tecnológicas e suas transformações no mercado de trabalho. Fatores como a globalização e a terceirização das atividades acentuaram esse impacto, pois grandes empresas, juntamente com a política de privatização do setor público postulada pelo “Consenso de Washington”, realizaram demissões em massa, contribuindo para o aumento do índice de desemprego no Brasil e no mundo. Isso fez com que muitas pessoas, por motivo de sobrevivência ou por falta de oportunidades, utilizando-se de poupanças resultantes das indenizações de trabalho, FGTS, empréstimos bancários e familiares, iniciassem seus próprios negócios sem nenhum tipo de preparo e informação.
Essa falta de preparação fez com que aumentasse o índice de mortalidade de pequenas e médias empresas em geral, que atinge cerca de 60% no quarto ano de existência (Sebrae, 2004). Parte desse fenômeno é devido ao que a literatura chama de empreendedores involuntários, composto por jovens recém-formados e pelas pessoas que foram demitidas em função dos processos de fusões, privatizações e reengenharia, os quais, não conseguindo retornar ao mercado formal de trabalho, têm na criação do próprio negócio, uma alternativa de trabalho e renda.
De acordo ainda com o último relatório do GEM (2006), apesar do Brasil está caindo no ranking internacional de empreendedorismo, os números demonstram que o empreendedorismo por oportunidade vem crescendo desde 2003, atingindo 57% da população de empreendedores iniciais e uma diminuição na proporção de empreendedores por necessidade (43%).
Esses números poderiam ser diferentes caso a cultura empreendedora tivesse sido disseminada no Brasil há mais tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, os primeiros cursos de empreendedorismo surgiram logo após a Segunda Grande Guerra. Em 1971 existiam apenas 16 faculdades e universidades que ministravam essa disciplina, enquanto que hoje as estimativas apresentam mais de 800. Os estudantes americanos estão cada vez mais interessados em participar de cursos, muitas vezes motivados pelo interesse em criar seus próprios negócios e, em paralelo, no mundo acadêmico, o empreendedorismo tem dominado as pesquisas em administração.
Ao contrário da longa tradição registrada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, no Brasil poucas instituições de ensino superior têm implantado programas de empreendedorismo em seus currículos regulares. No Brasil, o primeiro curso de empreendedorismo que se tem notícia surgiu, em 1981, na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP, por iniciativa do professor Ronald Degen e chamava-se “Novos Negócios”. O curso pertencia ao Curso de Especialização em Administração para Graduados (Ceag). Em 1984 o curso foi estendido para a graduação, denominado de “Criação de Novos Negócios – Formação de Empreendedores”.
Quando se aborda o empreendedorismo, algumas pessoas ainda postulam que as características empreendedoras do ser humano são inatas e, portanto, apenas uma minoria eleita nasceria com esse dom, enquanto a maioria estaria destinada a exercer sua atividade econômica na condição de assalariado.
Na realidade, a história tem demonstrado que as capacidades espontâneas dos empreendedores natos têm um papel fundamental no desenvolvimento econômico das nações. Entretanto, mesmo nos países desenvolvidos, onde o ensino de empreendedorismo está mais avançado, tem sido uma árdua tarefa convencer a sociedade de que as características empreendedoras de uma pessoa possam ser adquiridas e desenvolvidas por meio de um aprendizado especial.
O conceito de empreendedorismo tem evoluído bastante ao longo dos últimos anos, não mais se limitando aos ensinamentos ligados à criação de empresas, se direcionando para campos de pesquisa bastante abrangentes, tais como o empreendedorismo corporativo como um meio de crescimento e renovação para grandes empresas, teorias sobre empreendedorismo internacional e empreendedorismo social.
Essas mudanças não aconteceram por acaso, elas são decorrentes dos acontecimentos que afetam nossas sociedades e introduzem rupturas nas empresas, nos indivíduos e na formação educacional, a tal ponto que podemos considerá-lo como uma verdadeira “revolução científica” ao senso de Thomas Kuhn. Ou seja, o empreendedorismo vem se transformando em um novo paradigma científico.
O empreendedorismo constitui uma nova disciplina? Nosso ponto de vista é que a história nos ensinou que o desenvolvimento de uma disciplina é decorrente da construção cultural e social provocada pelas mudanças que revolucionam uma sociedade. Nessas condições, levantamos a hipótese que o empreendedorismo se encontra atualmente em uma fase transitória em busca de uma mudança em seu status, de paradigma à disciplina científica. Essa ambigüidade de status é que talvez explique os problemas atuais de reconhecimento e do posicionamento entre as demais disciplinas.
O empreendedorismo é uma disciplina e, portanto, como toda disciplina, pode ser ensinada. A realidade atual é que o ensino de empreendedorismo vem se disseminando com rapidez no Brasil. Ele está presente na governança, no meio empresarial, nas instituições representativas de classe e de ensino, o que demostra, inequivocadamente, que o espírito empreendedor pode ser adquirido, ao contrário daqueles que afirmam que é uma característica inata.
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